É comum ouvirmos dizer que muitas pessoas estão “sofrendo” com ansiedade, mas nem todos sabemos que os sintomas podem revelar uma patologia.
Nem toda ansiedade é sinônimo de doença, ok!
A ansiedade é uma sensação comum do ser humano, capaz de evitar situações de risco e resolver alguns problemas.
Quando estamos muito preocupados, é natural sentirmos irritabilidade, tensão muscular, insônia, alteração no apetite, palpitações, fadiga, dificuldade de concentração e sudorese, entre outros sintomas, precisamos apenas atentar se esses sintomas desaparecem ou não logo que a situação se resolve.
No entanto, quando a ansiedade não é mais temporária e passa a atrapalhar a rotina de uma pessoa, ela se torna patológica. “O transtorno de ansiedade generalizada é uma doença crônica, pode durar muitos anos ou a vida inteira”, como explica o médico Antônio Egídio Nardi, doutor em psiquiatria e saúde mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vencedor do 2º Prêmio do Latin American Collegium Internationale Neuro-Psychopharmacologicum (2004/Suíça) e professor das universidades italianas de Florença e Cagliari e da UFRJ.
“Ansiedade generalizada é mais do que uma preocupação comum, é uma condição persistente e intensa, que afeta a qualidade de vida”, como define o Dr. Rômulo Kunrath, especializando em psiquiatria pela Escola de Saúde Pública do Maranhão e terapia cognitivo-comportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
A principal característica do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) são preocupações excessivas relacionadas a eventos futuros, que podem ser acompanhadas de inquietação, fadiga e dificuldade de concentração, entre outros sintomas, continua o médico.
Por sua vez, o Projeto Diretrizes, elaborado em conjunto pela Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina, destaca que o transtorno de ansiedade “[…] existe sozinho, é frequente e muito incapacitante”.
Tratamento
Esta é a boa notícia: existe tratamento para pacientes com TAG! As terapêuticas aplicadas atualmente se mostram altamente eficazes.
Em geral, o tratamento é feito em médio e longo prazos, por meio de medicamentos e/ou psicoterapia cognitivo-comportamental, a fim de oferecer bem-estar emocional para essas pessoas.
Mas lembre-se: o passo inicial é sempre consultar um profissional de saúde mental, ele pode indicar estratégias personalizadas de manejo da ansiedade.
Eu fico à sua disposição!