Artigos

Sintomas da Síndrome do Pânico

Sintomas da síndrome do pânico

Muitos são os sintomas da síndrome do pânico, sendo que antes de um diagnostico precipitado, o mais indicado é consultar com um profissional da saúde para que ele faça uma avaliação mais detalhada sobre o seu caso. Alguns sinais são bem característicos do ataque de pânico, que surge com uma série de indícios, já outros sintomas são as consequências desse ataque.

Hoje em dia, ainda é comum que muitos médicos associem alguns casos de transtorno do pânico a outras doenças, seja cardíaca ou neurológica, levando o paciente a um tratamento errôneo. Porém, nem todas as situações podem ser diagnosticadas como Síndrome do pânico, por isso, se faz necessária uma avaliação completa. Assim como qualquer outro problema de saúde, uma medicação errada pode trazer outros problemas para a saúde do paciente.

Sintomas que Identificam uma Pessoa com Síndrome do Pânico

O distúrbio do pânico é considerado um transtorno de ansiedade que limita em alto grau a possibilidade do paciente tomar uma atitude, uma vez que entre os sintomas da síndrome do pânico é bastante comum que tenha medo de um novo ataque e venha a morrer.Essas experiências se repetem com determinada frequência, sendo que mesmo um único ataque por mês pode caracterizar o distúrbio.Porém, não é porque você teve um ataque de pânico uma única vez na vida que é considerado um portador do distúrbio.

Além disso, os ataques de pânico são inesperados. Se você sofrer da síndrome, é comum que esteja fazendo uma atividade qualquer e comece subitamente a sentir um medo crescente que não consegue controlar. O terror toma conta do seu corpo, o seu coração dispara, você se sente sufocado, com tontura, tremores, faltar de ar, e para completar as suas pernas ficam bambas, aparece a sensação de que o ambiente é perigoso, de que você vai morrer ou ter um ataque cardíaco ou derrame, ou mesmo, ficar louco para sempre e perder o controle.

Para muitas pessoas, é assim que aparece um ataque de pânico, sendo que ele costuma durar cerca de 10 a 20 minutos. É muito raro, mas essas situações podem se estender por até mais de uma ou duas horas. Outros sintomas do distúrbio permanecem e você fica preocupado constantemente com a hipótese de ter outro ataque e de que tudo se repita, como o medo de ficar louco, a perda do controle ou a morte.

Na hora do ataque, você também pode suar muito, ter calafrios, se sentir fraco, desamparado, com formigamento nas mãos, pés e rosto, ter a sensação de entorpecimento, bem como dor no peito, náuseas e mudança da pressão arterial. Se além dessa sensação angustiante se somar uma mudança significativa no seu comportamento, como quadros de ansiedade excessiva, é bem provável que você esteja sofrendo da Síndrome do pânico.Os ataques podem acontecer, ainda, durante o sono.

INDÍCIOS DIVERSOS RELACIONADOS AO TRANSTORNO DO PÂNICO

Se você acha que está passando por quadros de pânico, outras formas de identificá-los são através de sintomas relacionados, porém, eles não são uma regra no comportamento do paciente com Síndrome de pânico. Um desses sintomas é a agorafobia, que é o medo de estar em espaços abertos ou em meio a uma multidão. No entanto, ao contrário de outras fobias, essa não se refere ao medo da multidão em si, porém, ao fato de não conseguir sair do seu meio no caso de necessidade.

O transtorno do pânico também pode ser acompanhado do alcoolismo e da depressão. O primeiro porque o álcool inibe temporariamente os sintomas de um ataque de pânico, sendo que ele é iminente quando a pessoa não ingere álcool. Já a depressão pode ser um agravante da Síndrome de pânico, relacionado ao estresse do dia-a-dia.

Por outro lado, alguns sintomas podem se assemelhar a um ataque de pânico, porém, não serem em realidade o distúrbio. Nesses casos estão incluídos os momentos em que você abusa de determinadas substâncias, como álcool, medicamentos ou entorpecentes. Tampouco você está tendo um ataque de pânico no caso de sofrer de hipertireoidismo, que é um distúrbio ligado à atividade da glândula tireoide e pode causar sintomas semelhantes aos mencionados.

Outros temores que estão relacionados ao distúrbio são no caso de você estar com medo de muitas coisas, que até então eram naturais para você, como sair de casa, dirigir, viajar, bem como ir a lugares com muita gente, mesmo que sejam feiras e no cinema. Existe uma série de outras fobias que, no entanto, devem ser diferenciadas, pois não possuem relação alguma com o transtorno do pânico. Entre elas, está a Fobia Social, quando a pessoa tem medo de ficar exposto a uma situação social temida; fobia específica;transtorno obsessivo-compulsivo; estresse pós-traumático ou ansiedade de separação.

PERFIL DOS PACIENTES COM SÍNDROME DO PÂNICO

Estatísticas mostram que está crescendo o número de pessoas que se identificam com o transtorno do pânico, sendo que ele já atinge entre 3 e 6 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Também é mais comum em mulheres, sendo que elas sofrem com o distúrbio duas vezes mais em relação aos homens.

No entanto, a Síndrome pode surgir em pacientes com qualquer idade, já que ataques foram identificados tanto em crianças como em idosos. Porém, na grande maioria das vezes, o distúrbio inicia no começo da fase adulta, sendo comum que as pessoas estejam na plenitude de sua careira profissional. Elas também costumam ser responsáveis, dedicadas e competentes em demasia no seu trabalho.

Diferentemente do que a maioria das pessoas pensam, os tratamentos para a Síndrome do Pânico são simples e eficazes. Procure ajuda.