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Alerta constante: entendendo a hipervigilância e seus impactos na saúde mental

Você já ouviu falar em hipervigilância?

A hipervigilância é caracterizada por constante preocupação com ameaças ou perigos, levando a pessoa a ter dificuldade para dormir e relaxar, afetando sua capacidade de realizar tarefas diárias e levando a comportamentos obsessivos e rotinas rígidas, o que pode ser exaustivo e prejudicial à saúde mental.

Outros sintomas comuns são:
Dificuldade para descontrair.
Insônia ou dificuldade para dormir.
Ansiedade ou medo constantes.
Dificuldade para se concentrar ou realizar tarefas cotidianas.
Comportamentos obsessivos ou rotinas rígidas.

A hipervigilância pode ser resultado de transtornos mentais, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou transtorno de ansiedade de estresse agudo (TAAE), que podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa.

Neste período pós-pandemia, é ainda mais comum se deparar com casos de hipervigilância, por causa do estresse com a possibilidade de contrair o vírus e contaminar outras pessoas, desencadeando a ansiedade e o medo constantes que ainda perduram.

Para identificar a hipervigilância no dia a dia, é importante atentar para o nível de ansiedade ou medo constantes. Verifique se há dificuldade para relaxar, descontrair e dormir, se o sono é interrompido facilmente. Também há comportamentos obsessivos ou rotinas rígidas, com dificuldade para se concentrar ou realizar tarefas cotidianas.

A hipervigilância no dia a dia

A hipervigilância pode afetar o cotidiano de muitas maneiras, como na vida profissional e social.

No trabalho — dificuldade para:
se concentrar em tarefas ou projetos, o que pode afetar a produtividade.
relaxar ou descontrair (até depois do trabalho).
manter relacionamentos saudáveis com colegas por causa de comportamentos obsessivos ou rígidos.
Além de preocupação excessiva com o desempenho profissional ou medo de falhar.

Na vida social — dificuldade para:
relaxar e aproveitar momentos de lazer ou diversão.
se conectar com outras pessoas por medo ou ansiedade constantes.
participar de atividades ou eventos sociais, temendo ameaças ou perigos.
manter relacionamentos saudáveis com colegas por causa de comportamentos obsessivos ou rígidos.

Importância do psiquiatra

Existem diversas opções eficazes de tratamento para combater a hipervigilância, incluindo medicamentos, terapia, mudança no estilo de vida e terapia, seja ela de ordem cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a identificar e alterar padrões de pensamento e comportamento negativos, quanto de exposição, que ajuda a enfrentar e superar os medos e a ansiedade que desencadeiam a hipervigilância.

O tratamento precoce ajuda a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.